Leituras de Janeiro!

Esse meme é inspirado no "O que eu andei lendo" da Pam, do Garota it

Como vocês repararam (que eu sei!), deixei de fazer o Esta Semana. Depois de mais de um ano com aquele post religiosamente no domingo, resolvi dar uma pausa. Se antes eu gostava de que era um porto seguro de ideias no dia, chegou uma hora que cansei. Ao invés disso, resolvi fazer o post mensal com as leituras, uma síntese geral. Por enquanto está escrito, quem sabe até o final do ano o formato vai para vídeos... NÃO PROMETO NADA!

Procura-se um marido - Carina Rissi: Eu falei melhor sobre a minha primeira leitura do ano na resenha, o quanto foi divertido e fofo. Esse foi meu primeiro contato com a escrita de Carina, e simplesmente não poderia imaginar melhor. O enredo é meigo, bem escrito e estruturado, as tiradas são divertidas e o casal principal é tão amor que dói.

A culpa é das estrelas - John Green: Simplesmente maravilhoso, já falei? Acho que sim, mas vale a pena frisar. ACEDE é bom demais! Super bem escrito, bem humorado, com personagens inteligentes e divertidos, uma história incrível com um final WTF na vibe "sou-escritor-mal-e-vou-fazer-os-leitores-me-amarem-por-faze-los-chorar". Tá rolando sorteio no blog, vai lá!

A Terra das Sombras - Meg Cabot: Minha resenha foi comida pelo blogger (beijo, seu feioso), então vou sintetizar minha opinião, já que não sei se meu post volta e não pretendo reescrever. O primeiro livro da série A mediadora é ótimo, divertido, com personagens legais e uma história bem armada de fantasmas (que, na minha opinião, são seres maravilhosos que foram oprimidos pela febre de vampiros e anjos, junto dos zumbis amados). Entretanto, para uma série que sempre tem tantos elogios por aí, acabei me decepcionando um pouquinho. Faltou um pouco mais de romance, um pouco mais de Jesse. Provavelmente a série melhora, mas cadê tempo (e dinheiro) pro resto?

Dizem por aí... - Jill Mansell: Fiz a resenha ontem, então acho que está fresco na memória de todo mundo. Mais um chick lit com clichê, só que arrasa na formação dos personagens. A protagonista tem uma linguagem ousada, e seu chefe, Max, é simplesmente uma das criaturas mais sarcásticas e ótimas da literatura. Como se o livro não fosse bom por si só, valia a leitura só pelas tiradas do personagem. Também tem promoção por aqui!

Negócios em família - Jen Calonita: O terceiro livro da fofa série YA, Segredos da minha vida em Hollywood, segue no padrão dos anteriores: super leve, super lindo e super meigo. É despretensioso, divertido de ler e ainda trás vááárias informações sobre a televisão. O SpoilerTV nunca fez tanto sentido.

Sombra - Elena P. Melodia: A prova viva de que uma explicação pode acabar com tudo. Um livro que foi muito bem até a metade, que manteve a atmosfera misteriosa que chegava a dar medo em algumas situações. Porém, Elena quis ser uma boa pessoa e desvendar o segredo pros leitores. Se perdeu, coitada. Ficou forçado e bizarro. Repito: se perdeu, coitada.

Sheila Levine está morta e vivendo em Nova York - Gail Parent: Joana lendo best seller dos anos 70, é isso Arnaldo?! Na verdade, só descobri isso depois que já tinha comprado (o título e a capa são tão legais, e o preço tava tão bom...). O livro é uma carta de suicidio, então fala com o leitor e não tem uma história concreta, são mais memórias. Dá pra rir, é divertido, mas a protagonista é o mais puro clichê do chick lit. Se matar por que está solteira aos trinta, é sério?

Anjos do sagrado coração - Colleen Curran: Outro livro que comprei pela capa, título e preço (falei que na praia que fui tinha uma pseudo-livraria cheia de promoção linda?). A história se passa nos anos 80, foca num grupo de garotas que não se preocupam com nada e acham que tem o mundo na mão. É um pouco pesado, mas bem viciante e com uma narrativa muito boa de ler. Esperem a resenha!

Eu sou o número quatro - Pittacus Lore: Finalmente li o livro (alerta de pleonasmo!) que originou o filme com Alex Pettyfer. Posso confessar? Só me interessei na história por causa do ator. Isso quase nunca dá em boa coisa. Não quero me deter muito em alguns pontos que quero citar na resenha, mas achei o universo alienígena do protagonista bem forçado. Não tenho opinião formada sobre ETs, mas tenho certeza que não são como os que Pittacus Lore escreve. Pfvr, santa falta de criatividade. 

Luz - Elena P. Melodia: O final da trilogia My land foi a leitura mais decepcionante do mês. A continuação da decepção, digo. A mitologia é clichê e absurda demais, e o livro - previsível, se me permite - segue nessa linha durante todo o tempo. Os personagens perdem a graça, pseudo-vilão se torna pseudo-mocinho, não rolou. Pelo menos o livro tem muitos diálogos para a leitura fluir.

O lado bom da vida - Matthew Quick: Me interessei pela história por causa da Jen Lawrence, mas diferente de Eu sou o número quatro, o enredo ganhou forma e funcionou por si só. Matthew consegue escrever sobre a loucura sem acusar, com uma sutilidade e destreza unica. É divertido e com uma escrita gostosa e rápida demais.

Puros - Julianna Baggott: A distopia do mês! Uma das mais reais que li, já que explica como aconteceu o apocalipse e ficou perto demais da realidade 2.0. É bem escrito, perturba e cativa, tem romance sutil e que foge do óbvio. O problema são os personagens que pecam no carisma, e não se aproximam do leitor. Corre que tem promoção por aqui também!

Bjs,

Para vc que me ama, Girlie Poderosa