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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

The summer of skinny dipping — Amanda Howells

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Sexta feira. Dia de resenha de livro gringo. Aqui. Oficial. É sério, pode cobrar. Autora: Amanda Howell Editora: Sourcebooks ISBN: 9781402238628 Páginas: 304 Comprar Nós moramos em partes muito diferentes do país. Quer dizer, talvez você seja meu vizinho, não sei (Oi!), mas muito provavelmente nós estamos em estados diferentes. Logo, eu não compartilho dos seus surtos de calor. Pode até ter chegado a 40ºC alguns dias atrás, mas estou escrevendo essa resenha pensando em chá, café e meias. Meias quentes. Por que eu estou divagando sobre o clima? Porque o livro de hoje, The summer of skinny dipping , é um livro para se ler no verão. Estava muito quente quando eu decidi ler para ser temática. Aí choveu. E continuou chovendo. E agora esfriou. E mais uma tentativa de ser temática deu errado. Isso é carma? Enfim. The summer of skinny dipping é sobre (adivinhe!) um verão. Mia tem dezesseis anos e não pode estar mais ansiosa para passar o verão na casa de praia dos tios, em So

Filme noturno — Marisha Pessl

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Autora: Marisha Pessl Editora: Intrinseca ISBN: 9788580575903 Páginas: 624 Comprar Por mais que eu quisesse ler Filme noturno , eu abri o livro carregada de receio nas costas. Receio por várias razões: a) Eu tenho preguiça de thrillers. O único que tinha lido e gostado até então era Garota exemplar, e justamente por ser diferente dos outros; b) 600 páginas é um número muito grande para ficar presa em algo que não me prendesse; c) Ninguém era claro a respeito desse livro, nem a própria sinopse. Cada resenha me sugeria uma coisa e nenhuma era sinônimo de certeza que eu ia gostar; e d) Disseram que o final era aberto. Damn it, finais abertos! Então, para lutar contra isso, estabeleci a meta de 60 páginas por dia. Não cansaria, e não ocorreria o risco de abandonar. O que eu não esperava era ser fisgada logo nas primeiras páginas e ter que abandonar a leitura por estar, hum, assustada. Filme noturno , apesar dos meus pesares, foi uma das maiores surpresas da minha es

Paixão ao entardecer — Lisa Kleypas

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Paixão ao entardecer — Os Hathaway #5 Sem spoiller Autora: Lisa Kleypas Editora: Arqueiro ISBN: 9788580413557 Páginas: 272 Comprar Essa sou eu numa épica batalha interna para decidir qual meu livro favorito da série de romances históricos Os Hathaways. Eu já sei que essa é minha segunda favorita dentro do gênero, porém um entre os cinco livros para eleger como "oh mestre grande supremo"... Err... Complicado. Só sei que o quinto e último, Paixão ao entardecer , está lutando bravamente pelo posto... E quando eu decidir dar a coroa, pode ser para ele. No último livro de Os Hathaway, o foco vai - obviamente - para a caçula, Beatrix, a única que ainda não teve sua história contada. Ela sempre foi apaixonada por animais e seu relacionamento com bichanos é muitas vezes melhor do que com humanos. Isso foi notado pelo capitão Christopher Phelan, que, certa vez, disse que ela era mais adequada aos estábulos que aos salões de baile. Porém anos se passaram, Christopher está

Reflection está tão bom quanto uma farofa

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Eu gosto de farofa. Se você está lendo isso aqui, você também gosta. Pode ser que você não queira levantar essa bandeira em praça pública, mas verdade seja dita: farofa é bom. Mais importante: ninguém rejeita uma boa farofa. Em termos midiáticos, farofa vende. E eu, como detentora dos poderes de detectora oficial de farofas, estou dando o prêmio farofento de 2015 para Fifth Harmony e seu álbum de estreia: Reflection. Existe uma coisa que você precisa entender: fandom brasileiro não é parâmetro pra sucesso mundial. Não existe pessoal mais engajado com esse negócio de ser fã que os brasileiros, então se há muitos fandons tupiniquins no twitter, não é exatamente sinônimo de que, na gringa, esse artista bomba tanto assim. Fifth Harmony é um exemplo claro. As garotas saíram de um reality show musical, e isso é bastante parecido com o que acontece com os participantes dos Superstar da vida. Cantores de reality são facilmente esquecidos, e precisam se esforçar um pouco mais para co

Simples perfeição — Abbi Glines

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Simples Perfeição — Perfeição #2 — Rosemary Beach #5 Sem spoiller Autora: Abbi Glines Editora: Arqueiro ISBN: 9788580413571 Páginas: 208 Comprar Eu já falei bastante sobre Simples perfeição por aqui, não? Falei bastante, também, no twitter. Se por acaso você não tenha visto nada, clica aqui e vá para o post que discuti sobre o machismo de Abbi Glines, porque aquela é a base para esta resenha. Simples perfeição é um insulto a todos os ideais feministas que a internet tenta disseminar, e desculpa, mas eu não consigo não ficar irritada com isso. A história vai seguir do exato ponto em que Estranha perfeição terminou e vamos ter aqueles mesmos personagens lidando com os mesmos problemas. É a família rica de Woods não gostando da pobre Della, que, por sua vez, continua lidando com seus traumas de infância. Boa parte da história vai dando voltas nesses dois plots, interligando-os e enchendo de momentos absurdos de superproteção e submissão. É a forçação de barra já costumeira

Os 04 últimos filmes que assisti!

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Estou assistindo mais filmes, olha que surpresa. Acredito que nessas férias vou esgotar a cota de paciência que tenho para longas e depois que as aulas voltarem esse tipo de post vai ficar jogado no cantinho. Vamos aproveitar enquanto dá, certo? Acho que terminar de assistir tudo que baixei será meu compromisso de carnaval, hum... A Esperança - Parte 1 Assisti, mundo, finalmente. E então, vamos jogar limpo: Quem foi que em sã consciência disse que A esperança era tão bom quanto Em chamas? Mentira, gente, mentira forte e rude. Por melhor que o filme seja, ele é comparável com Jogos Vorazes, ou seja, uma adaptação ok. A minha impressão é que as quase duas horas serviram unicamente para preparar o terreno para só então, na parte 2, a coisa deslanchar como deve. As partes mais emocionantes do filme foram as cenas que envolviam o Peeta (poucas). Na verdade, a participação de Josh me lembrou muito Robert Pattinson em Lua Nova, quando forçaram a presença apenas para conquistar o p

A menina submersa — Caitlin R. Kiernan

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Autora: Caitlin R. Kiernan Editora: Darkside ISBN: 9788566636253 Páginas: 320 Comprar Doença mental é um tema muito interessante de ser abordado em young adults. São poucos os livros que fazem uma abordagem realista do assunto e direcionam para o público jovem, propondo uma discussão natural do que parece ser um assunto tão longe da realidade (o que não é). Por consequência, sempre que surge algum novo título, esse merece um pouquinho mais de atenção. Porém, com A menina submersa , esse destaque ficava escondido entre sereias e lobisomens. A sinopse sugeria um urban fantasy, para você só então se deparar com uma protagonista esquizofrênica cujas criaturas fantásticas são brilhantes metáforas da sua cabeça.  O nome dela é India, mas todos a chamam de Imp. Ela é neta e filha de mulheres esquizofrênicas que se suicidaram, já que viver exigia mais do que poderiam aguentar. Há alguns anos, ela também foi diagnosticada com a doença. Em A menina submersa , Imp narra sua vida: me

Desculpa, mas Abbi Glines é machista

            Paixão sem limites foi um dos primeiros new adults que li. O gênero era novo, e, naquela época, tudo se resumia em amor. Ninguém tinha certeza se aquela seria só mais uma febre literária como os sick lits ou se aqueles romances clichês e mais maduros que young adults tinham chegado para ficar. Então é essa minha defesa: era tudo novo e amor. Quando conheci o trabalho de Abbi Glines, me deparei com uma história de amor dramática como uma novela mexicana (e você sabe o quanto eu gosto de novelas mexicanas), e fui conquistada de cara. Eu não exigia nada da autora além de um OTP com química e muitos problemas. Foi exatamente isso que ela deu. Porém hoje, cinco livros após ter conhecido a autora, algumas coisas se tornam mais visíveis e dignas de nota. Algumas coisas que antes eu relevava, chegaram a um ponto que eu preciso discutir.             Precisamos conversar, meu caro leitor, sobre Abbi Glines ser machista. E não cansar disso.             Eu não pretendo coloca

Os 05 seriados que eu mais aguardo o retorno!

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A maior parte da vida de um seriador se resume em esperar hiatus acabarem. Seriados não são como novelas, com doses diárias e continuas por meses, até enjoar e esgotar. Seriados são trabalhados na arte de nos fazer esperar: uma semana, um break, uma estação ou um ano. Ou mais. É nos fazendo ansiar por um retorno que eles conquistam seus fãs - meio masoquista da nossa parte, não? Sad, but true. E você quer saber quais são os cinco seriados que estão marcados no meu calendário e estou riscando os dias até eles? Young and Hungry Março, migos, março! Young and hungry é uma das melhores comédias da ABC Family e, por estar no começo, está em sua melhor forma. Com poucos episódios na temporada de estreia, cada semana deixava um gostinho de quero mais até que, com o season finale, a ânsia por mais chegou ao ápice. Do fundo do meu coraçãozinho, não sei como aguentei até aqui. Cadê as pessoas vazando a temporada inteira como no Netflix? Acho maravilhoso, viu? Bates Motel Por

Alma? — Gail Carriger

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Alma — Protetorado da sombrinha #1 Autora: Gail Carriger Editora: Valentina ISBN: 9788565859042 Páginas: 305 Comprar Steampunk na lista de gêneros que tiveram cinco minutos de fama e nada mais. Assim como os sick lit, os livros do estilo foram dados como a grande promessa editorial do ano (retrasado), mas acabaram sucumbindo aos clássicos de vendas, que ainda são, em maioria, continuações de séries antigas. Espaço para os novatos? Só se tiver o nome de John Green na capa. Mas alguns títulos merecem uma chance - principalmente esses que chegaram cheios de expectativa e não ganharam espaço. Como Alma? , por exemplo. Acho que nunca tinha visto uma miscelânea tão grande de enredos acoplados num mesmo livro. Em Alma? , primeiro volume da série Protetorado da Sombrinha, que conta com cinco livros, voltamos alguns séculos no tempo e somos apresentados a Alexia Tarabotti, uma solteirona de 26 anos, meio italiana, que não tem alma. Sério. Ela é uma preternatural, parte de uma ~espécie~

Playlist da semana - Especial "A playlist da minha vida"

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Ler A playlist da minha vida foi uma experiencia maravilhosa e cheia de referências musicais. O resultado disso é uma coleção de músicas novas e, duh, essa playlist que você (que é lindo) está lendo/ouvindo agora. As músicas citadas por Leila Sales são mais antigas, muito mais indies do que estou acostumada a achar cult, se diferenciam pelas melodias bem feitas e ficam excelentes em festas underground. Elise, miga, me convida para a Start!

The DUFF — Kody Keplinger

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Sexta feira. Dia de resenha de livro gringo. Aqui. Oficial. É sério, pode cobrar. Autora: Kody Keplinger Editora: Poppy ISBN: 9780316381802 Páginas: 320 Comprar The DUFF seria lançado em terras tupiniquins pela editora Novo Século. Essa semana, descobri, muito por acaso, que não seria mais. Isso foi a gota d'água para eu parar de enrolar e ler logo esse young adult que todo mundo parece adorar. Por meio desta me declaro incluída nesse grupo. A história é de Bianca, ela é a DUFF. Amiga feia do grupo, quero dizer. Ela vivia muito bem sua vida escolar, sem estar no topo ou no fim da pirâmide social, até que Wesley, o cara gato e rico do colégio, a aborda numa festa para esclarecer sua label. Como amiga feia, ela se torna a ponte para Wesley chegar nas amigas bonitas, e tudo que precisa fazer é conquistar a amizade de Bianca para garantir mais uns nomes na sua lista de ficadas. O que ele consegue com isso é um belo copo de Cherry Coke na cara. E então o enredo começa.

A playlist da minha vida — Leila Sales

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Autora: Leila Sales Editora: Globo Livros ISBN: 9788525057549 Páginas: 312 Comprar A playlist da minha vida parece um young adult comum. Parece uma história de high school clichê, com hierarquia social definida e uma protagonista que vive abaixo do final do triângulo popular. Mas não, é mais que isso. Com base nessa estrutura típica de livro juvenil, Sales entrou a fundo em temas realmente persistentes sobre adolescência: bullying, estratégias adaptativas, cutting, suicídio, distúrbios alimentares... Garanto que você não esperava isso com base na capa meiguinha e cor de rosa, né? A protagonista é Elise. Ela não tem amigos. Nenhum, nem pra trocar um oi no corredor ou no whatsapp. Elise não é apenas ignorada; Ela é humilhada, feita de boba e alvo de inúmeras piadas diariamente. Como seu refugio, está o iPod. Com os fones de ouvido, ela pode fugir um pouco e não estar tão sozinha. E é nesse amor pela música que Elise acaba encontrando, bem sem querer, uma boate underground e, be

As 07 melhores estreias da mid season!

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Se a fall season de 2014 já não foi grandes coisas, não será a mid season de 2015 que vai melhorar o status dos seriados estreantes para essa temporada. Talvez seja pessoal ( é pessoal ), mas os novos enredos da televisão pouco parecem diferentes entre si, e faz mais de ano que reparo que só as mesmas coisas vendem - logo mesmas coisas são renovadas e mesmas coisas são produzidas. Poucas se destacam e ainda menos merecem ser comentadas. Mas ok, ok, já que não há material suficiente para um post de estreias mensais, vamos no trimestre inteiro. Sete nomezinhos me chamaram atenção no projeto mid-season do Banco de Séries e pode ser o que tem de mais não-sobrenatural-não-superheroi-não-descendente-de-CSI dessa temporada de estreias. Como eu disse: não lá essas coisas. Younger A.K.A. nova série da Hilary Duff. Younger vai ser uma comédia super clichêzinha sobre uma mulher de 40 anos que volta ao mercado de trabalho após ter se divorciado. Na história, ela vai tentar se passar po

Sonhos com deuses e monstros — Laini Taylor

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Sonhos com deuses e monstros — Feita de fumaça e osso #3 Autora: Laini Taylor Editora: Intrínseca ISBN:9788580576375 Páginas: 560 Comprar Laini Taylor é uma das autoras mais talentosas da minha estante. Em época que anjos eram hype e existiam as mais diversas e iguais histórias, ela entrou na literatura young adult com algo extremamente original. Feita de fumaça e osso foi seguido por um livro ainda mais bem escrito, para fechar com outro ainda melhor. Você acha que o dourado nessa capa é coincidência? Pois digo para você: não é. O dourado é uma alusão a chave de ouro que Sonhos com deuses e monstros é. Taylor sabe criar, conduzir e fechar uma trilogia. Ela sabe ser uma escritora maravilhosa, isso sim. Eu acredito de verdade que livros finais devem ser escritos para concluir a história e deixar gostinho de quero mais. Em casos sobrenaturais, os últimos volumes são reservados para batalhas sanguinárias, disputas épicas entre o bem e o mal, um clima de tenção danado para s