Tempo em fúria por Myra McEntire
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501096548
Páginas: 320
Nota:
Livros anteriores: Amor contra o tempo
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- O continuum espaço tempo está sendo comprometido.
- Obrigado. - Meus músculos se retesaram também. - Vou alertar o Dr. Who.
Eu não consegui entender o esquema de McEntire para mexer no passado sem alterar o presente quando ela explicou no primeiro livro, e não foi aqui que ela saciou as minhas dúvidas. Precisa de uma grande base de informações para ganhar minha credibilidade nesse assunto, e enquanto a autora não fizer por onde, Hourglass vai continuar sendo uma série fraquíssima sobre viagem no tempo. Não adianta ter um nome especial para dobras temporais, vilões com objetivos malignos e isso tudo se a estrutura básica tiver vários buracos. E essa aqui tem. A não ser que você considere voltar seis meses no passado e trazer alguém da morte (que acarreta em outra morte) algo totalmente normal e sem consequência. Talvez seja eu que não esteja sentindo a ~magia~ dessa história, mas hm...
E, como eu disse, Amor contra o tempo e Tempo em fúria tem características muito semelhantes. Começa pelo personagem principal. No primeiro livro, Em tinha me parecido muito forçada, o tempo todo repetindo que era forte e mascarando seu infinito mimimi com altas doses de sarcasmo. Kaleb é assim também, com fama de bad boy que não tira o sorrisinho cafajeste do rosto, mas todo inseguro e dramático se alguém lhe der corda. Ele começa o livro apaixonado por Em e ressentido por ela ter escolhido Michael, e um estalar de dedos depois, ele está em outra. E aqui o feeling também se repete.
Uma das coisas que mais gostei da história de Myra é como ela criou seu primeiro casal, na ousadia do primeiro contato de Michael e Em. O relacionamento evoluiu de brigas e respostas atravessadas, e é esse tipo de ship que deixa as coisas mais divertidas, que faz o romance sair do comum. E é claro que ela notou isso como um ponto positivo e fez o mesmo na continuação. Depois de Kaleb aceitar de uma hora para outra que Em está feliz com o namorado, ele também encontra uma garota para trocar farpas e, depois, beijos. Tá, o casal é bonitinho, mas precisava repetir a mesma evolução romântica de antes?
É impressão de estar lendo o mesmo livro com peculiaridades diferentes. Myra McEntire não inovou em nada de uma volume para o outro, usou o mesmo molde para personalidade do protagonista, para o romance e também para a parte sci-fi. Até o clímax de Tempo em fúria é parecido com o de Amor contra o tempo! Em parte eu gostei, mas em outra - em maior porcentagem - eu achei irritante, cansativo e fraco. Eu ainda estou tentando entender porquê essa série recebe tantos elogios lá fora, porque a minha experiência não está sendo das melhores. Quer ler sobre viagem no tempo? Vá de Tempest. Ou de Google mesmo.
Beijinhos ♥
Já li histórias desse tipo, mas nunca fiquei confusa, mas aí não parece o caso. De início, me interessei pelo o livro, mas agora desanimei um pouco!
ResponderExcluirhttp://alguns-livros.blogspot.com.br/
Esperava que este romance fosse um pouco melhor. Não conseguiu me abalar tanto quanto estava esperando. Mas é válido como leitura pra um dia sem muitas opções. Beijos.
ResponderExcluirPor incrível que pareça até gostei muito do primeiro livro dela. achei a história interessante, mas as vezes monótona. Mais com o desenrolar fui me envolvendo mais. Agora lendo sobre este, fiquei um pouco triste com seus comentários. Esperava que fosse mais completo e bem mais emocionante. Pena a autora não ter sido mais criativa ao escrever este livro. Mas vou tentar ler assim mesmo. Beijos.
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