O visconde que me amava por Julia Quinn
Falou em romances históricos, lembrou de Julia Quinn. Ela é uma das mais conceituadas autoras da atualidade quando a gente fala sobre escrever no século retrasado e dificilmente seus livros decepcionam. É por isso que esperei tão ansiosamente por O visconde que me amava, segundo volume da série Os Bridgertons, que começou com o maravilhoso O duque e eu. É aquele livro que você sabe que vai amar logo na primeira página e depois termina com gostinho de quero mais. Sendo prática: quando é que o terceiro livro da série chega por aqui mesmo?
Eu sempre falo sobre companion books e o quão genial é essa ideia de não precisar perder contato com personagens que a gente ama, ao mesmo tempo que não irá estender sua história desnecessariamente até perder a graça. Nesse segundo livro, o protagonista é o irmão mais velho de Daphne, Anthony, o maior Libertino (com L maiúsculo) de Londres. Depois de muito tempo solteiro, ele decide que está na hora de casar e criar uma família, para dar continuação ao seu título de Visconde. Nessa temporada, a debutante mais desejada é a doce Edwina Sheffield, uma garota delicada e inteligente. Em outras palavras: a esposa ideal. Porém, para conseguir sua mão, Anthony precisa da permissão da irmã Sheffield mais velha, Kate, que abomina todos os libertinos do mundo e não quer alguém assim casado com sua irmã. Mas ele é sedutor, não? Kate terá ceder em algum momento...
Típico casal que você shippa desde o primeiro momento. É muita química e tensão sexual. Kate é uma personagem com personalidade forte, determinada, que tenta ao máximo esconder suas inseguranças e fraquezas para o bem da irmã e sua madrasta, Mary. O mesmo dá para dizer de Anthony, que precisou assumir o papel de chefe da família aos 18 anos e nunca conseguiu superar a morte do pai, a quem foi muito apegado. Os dois são muito parecidos, o que os faz bater de frente e discordar terminantemente dessa afirmação. É muito divertido ver uma mulher se impor tanto quanto Kate em pleno século 18, já que costumam pintar apenas personagens inocentes e frágeis naquela época. Kate não é nem um pouco assim.
Existe um motivo (mentira: muitos deles) para Julia ser tão amada pelos fãs do gênero, e sua narrativa é definitivamente um deles. As palavras fluem entre as páginas e essa coisa de capítulo começar e terminar na mesma página nem chega a ser um incômodo (eu normalmente não gosto e você já sabe disso). Na verdade, é até bom, porque tem mais e mais parágrafos para devorar. Mesmo assim, o livro acaba MUITO rápido. Leve em consideração que é impossível de largar. Você quer mais do casal, quer mais dos personagens secundários, quer uma solução para certo problema e sempre, sempre quer mais. E também não pense você que essa é uma história singela, um simples caso de casal que não fica junto por birra. Assim como foi em O duque e eu, Julia coloca outro elemento psicológico muito forte na bagagem emocional de seus personagens, e a gente precisa lidar com isso. Eles precisam lidar com isso.
Se eu amei? É óbvio. Não precisei nem ler a sinopse antes do livro chegar para saber que era uma história que me conquistaria facilmente e, mesmo assim, O visconde que me amava superou todas as minhas altas expectativas. Não existe nada que deixasse a desejar, nada que não fosse - no mínimo - incrivelmente cativante. Adorei rever personagens, adorei mais ainda conhecer pessoas novas. Dos romances históricos que já li, a série Os Bridgertons é definitivamente a melhor. Se você ainda não leu, está perdendo tempo.
Beijinhos
Nossa, que resenha positiva! *-* não tenho muita familiaridade com romances históricos, mas me animo a pesquisar mais sobre o gênero e a autora.
ResponderExcluirIsabela
a melhor? :O
ResponderExcluirmeu deus, tenho vergonha em dizer que não li nenhum dos livros da autora ;$
mas juro, não é por falta de vontade!!! :P
deu para perceber que você amou o livro logo no primeiro parágrafo! hahahahaa
quero muito ler esta serie ;~~
Eu concordo plenamente com este tipo de "séries", é tão bom rever nossos amados personagens e também conhecer a história de novos. E tenho certeza de que vou amar este segundo volume. Parece que esta família me cativou completamente e Anthony (desde o primeiro livro) sempre pareceu interessante!
ResponderExcluirbjs
É muito melhor, masiiii fofo e bonito e gostoso e perfeito que o primeiro. Amei a trama dele, amei os personagens e amei...aaahh, amei tudo! Até os fins foram legais. Achei que acabava e tinha mais, vê se não é a coisa mais linda do mundo? *-*
ResponderExcluirMuito bom esse livro, adora entendi porque de tanto amor pela autora e seus livros, ela cria coisas muito boas de ler u.u
Eu li "O duque e eu", mas achei que tivesse sexo demais, e acho que "O visconde que me amava" deve ser assim também. Então nem vou ler, acho.
ResponderExcluir@mmundodetinta
maravilhosomundodetinta.blogspot.com.br
Tou contigo e não abro. Julia Quinn fez um trabalho lindo em ambos os livros. Fiquei tão apaixonada que tive que ir atrás das continuações em inglês mesmo, antes que eu enlouquecesse.
ResponderExcluirÉ tão bom, quando uma leitura supera as expectativas, =D
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