The real real — Emma McLaughlin e Nicola Kraus
Sexta feira. Dia de resenha de livro gringo. Aqui. Oficial. É sério, pode cobrar.
Autoras: Emma McLaughlin e Nicola Kraus
Editora: HarperCollins
ISBN: 978-0061720420
Páginas: 336
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Como toda seriadora que se honre, não existe uma série que se encaixe no meu perfil que deixo passar. Se tem algo que posso gostar, então vem pra cá. E claro que isso acaba refletindo em livros também. Se a obra fala sobre o mundo dos seriados, olha ele pulando para minha estante. Tem jeito melhor de descobrir sobre bastidores? Gente, não há revista nenhuma que se iguale a esses enredos - sejam eles fictícios ou não. Afinal de contas, se nem reality show é real, o que mais você pode pedir?
E The Real Real conta exatamente sobre isso. Narrado por Jesse, o livro foca num colégio de ensino médio que logo se transforma num cenário de TV. Na necessidade de uma trama adolescente interessante e real, uma equipe de Hollywood parte para o privilegiado Hamptons a fim de encontrar um cast para The Real Hampton Beach, e colocar na televisão o drama dos pobres meninos ricos. Mas então que Jesse não sabe porquê ela foi escolhida para fazer parte do reality. Seus pais não são viciados, não são metidos em coisas ilegais, muito menos, ricos. O que ela tem de parecido com os outros membros do elenco, afinal de contas? Porém, ainda assim é uma oportunidade que ela não poderia deixar passar. Se Jesse quer ser a primeira da família a entrar na faculdade, mais um emprego não deve cair mal, certo?
Eu já tinha visto esse universo sendo retratados em livros por L.A.Candy, da Lauren Conrad, mas gostei bem mais de ver isso tendo como base um seriado adolescente. Sejamos sinceros, se The Real Hampton Beach existisse na real, estaria na minha watchlist logo na primeira semana. É divertido ver toda a manipulação por trás das câmeras, como a realidade era distorcida e as pessoas mudavam para se adaptar. Principalmente Jesse, que nem amiga era de seus colegas de cena. De um minuto para o outro, eles se tornam melhores amigos com fotos de BFF na cabeceira da cama. Pelo menos quando a câmera está ligada.
As autoras conseguiram com méritos criar uma personalidade bem fundamentada para Jesse. Ela parece a garota inocente de inicio, mas logo já aprende a jogar como manda o figurino. Mas também, só assim para se encaixar nesse mundo que a abraçou tão de repente. Se Jesse começa o livro como a garota com poucos amigos que está só batalhando para entrar numa boa faculdade, só bastam as gravações começarem para ela se adaptar. E foi rápido. E foi manipulador. Não estou dizendo que ela se transforma numa Bitch com B maiúsculo, mas foi completamente diferente do que estamos acostumados a ver em protagonistas controladas por outras pessoas, que só abaixam a cabeça para continuarem certinhas. Vamos entrar na jogada, migas!
The real real é divertido, jovem, e cheio de tiradas legais. As duas autoras já são conhecidas na gringa por suas parcerias certeiras e essa é só mais uma, focando para o público YA. A narrativa flui, a história é muito bem apresentada e fundamentada, e tem aquela característica que faz parecer um filme na sua cabeça. Ou um reality show mesmo. Só tirei uma estrela porque não curti o final, achei incompleto... E queria mais intriga de imprensa sensacionalista!
Eu já tinha visto esse universo sendo retratados em livros por L.A.Candy, da Lauren Conrad, mas gostei bem mais de ver isso tendo como base um seriado adolescente. Sejamos sinceros, se The Real Hampton Beach existisse na real, estaria na minha watchlist logo na primeira semana. É divertido ver toda a manipulação por trás das câmeras, como a realidade era distorcida e as pessoas mudavam para se adaptar. Principalmente Jesse, que nem amiga era de seus colegas de cena. De um minuto para o outro, eles se tornam melhores amigos com fotos de BFF na cabeceira da cama. Pelo menos quando a câmera está ligada.
As autoras conseguiram com méritos criar uma personalidade bem fundamentada para Jesse. Ela parece a garota inocente de inicio, mas logo já aprende a jogar como manda o figurino. Mas também, só assim para se encaixar nesse mundo que a abraçou tão de repente. Se Jesse começa o livro como a garota com poucos amigos que está só batalhando para entrar numa boa faculdade, só bastam as gravações começarem para ela se adaptar. E foi rápido. E foi manipulador. Não estou dizendo que ela se transforma numa Bitch com B maiúsculo, mas foi completamente diferente do que estamos acostumados a ver em protagonistas controladas por outras pessoas, que só abaixam a cabeça para continuarem certinhas. Vamos entrar na jogada, migas!
The real real é divertido, jovem, e cheio de tiradas legais. As duas autoras já são conhecidas na gringa por suas parcerias certeiras e essa é só mais uma, focando para o público YA. A narrativa flui, a história é muito bem apresentada e fundamentada, e tem aquela característica que faz parecer um filme na sua cabeça. Ou um reality show mesmo. Só tirei uma estrela porque não curti o final, achei incompleto... E queria mais intriga de imprensa sensacionalista!
Nível de inglês: Intermediário
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