Tudo por nós dois — M. Leighton
Com spoillers do primeiro livro
Autora: M. Leighton
Editora: Record
ISBN: 9788501404510
Páginas: 352
Nota:
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Tudo por nós dois apenas foi vendido como new adult, pois a construção da história falha em várias características-regras do gênero, como já comentei nas resenhas anteriores. Essa trilogia não se encaixa na label, e foi um banho de água fria para minhas expectativas desde o começo. Mas, como bom brasileiro, a gente sempre acha que vai melhorar. Uma hora melhora, uma hora vai! Não foi
Cash e Olivia não são mais o casal da vez. Sem aviso prévio, Tudo por nós dois é narrado apenas por Marissa e Nash, no seu próprio romance complicado de vai-não-vai. A grande jogada da autora dessa vez seria pegar os dois personagens que, até então, tinham as personalidades mais arredias, com ares de vilão, e fazê-los se apaixonar e, ainda por cima, ganhar a empatia do leitor.
Cá entre nós, eu não fui muito com a troca de protagonistas. De um jeito ou de outro, eu já tinha me afeiçoado ao jeito meio sonso de Olivia e às insinuações românticas de Cash. Eram eles que tinham dado o ar da graça para a história até então (mentira, era Gavin), então imaginava que deveriam ser ambos a finaliza-lá também. Não Marissa e Nash, que pareciam tão insuportáveis antes. Leighton fez um esforço tão grande para que deixar a garota simpática que parecia até um distúrbio de personalidade múltipla. E Nash, meu querido Nash, tão rebelde que zzZZZZ. Precisou de muita (digo muita MESMO) dedicação de ambos lados, de muitos diálogos e cenas que lembram meiguice, para que um romance dos dois fosse crível. Para que desse borboletas no estômago e o leitor imaginasse que os dois tinham capacidade de se amar e sustentar um romance.
Tudo isso, claro, com a mafia russa no encalço. Para isso digo: MENTIRA. Nada de mafia russa. Nada, nada, nada. Por quase todo o livro, tinha até esquecido que essas criaturas simpáticas e assustadoras faziam parte do plot
Não é um livro ruim, não é uma trilogia ruim, apenas não consegue ser tão apaixonante e maravilhosa quanto os new adults deveriam ser. Talvez por esse livro não ser um new adult. Quando Leighton desistiu de fazer esse gênero, restaram apenas alguns elementos nos quais ela poderia se apegar, trazer tramas diferenciadas e originais. Também não rolaram. Bad boys foi uma série boa apenas por não chegar a ser ruim, e sei lá se isso é um elogio. Eu li, não tive vontade de largar no meio, mas dificilmente releria em algum momento da vida. Nem se a mafia me quisesse ou eu estivesse dividida entre dois gêmeos lindos. Bad boys não aborda a dificuldade da vida de um modo realístico.
Beijinhos ♥
este ai não me deixou curiosa não, e os dois primeiros livros da trama parecem ser bem melhores mesmo..
ResponderExcluiruma pena, pois parece que a trilogia termina de uma forma bem sem graça ;x
oohh!!penseiii que o livrooo parecia ser tão boom..mas como diz você a gnte acha que melhora e só pioraa...
ResponderExcluiruma penaa que tem um desfecho ruim =/
desempolguei até com a leitura..
beiijoks*--*